Tudo que você precisa saber sobre Marketing de Conteúdo

Atualmente, o Marketing de Conteúdo é a estratégia de marketing digital que mais se adapta ao comportamento do consumidor, sendo a melhor maneira de gerar tráfego orgânico, captando clientes engajados e qualificados para a empresa, a partir da disponibilização de materiais relevantes, que atendem às necessidades e preferências do público.

Essa é uma estratégia de atração intimamente conectada com os hábitos das pessoas, que consegue fazer com que a empresa atraia e mantenha um relacionamento com os consumidores de uma forma muito mais eficaz.
Sendo bem executado, o Marketing de Conteúdo cria uma audiência compradora e permite que a marca dependa cada vez menos de investimentos em mídia paga para atrair novos clientes.

O que é Marketing de Conteúdo?

O Marketing de Conteúdo é uma estratégia de marketing com a finalidade de criar e compartilhar conteúdos relevantes e de valor para atrair e fidelizar clientes e potenciais clientes de forma espontânea, no momento que eles mais precisam de algo.

Os conteúdos podem ser textos, vídeos, e-books ou posts em redes sociais e têm como principal objetivo ajudar a solucionar problemas do público-alvo. Para isso, são criados materiais com base em dados que traçam um perfil das preferências do consumidor e se comunicam com ele de uma forma persuasiva.

É por isso que conhecer as personas e a jornada do cliente é essencial para qualquer estratégia de Marketing de Conteúdo. Afinal, é a partir desse conhecimento que é possível criar materiais que realmente gerem valor para o público-alvo da empresa.

Normalmente, o Marketing de Conteúdo se baseia em quatro etapas:

  • Educar o público;
  • Ganhar autoridade no assunto;
  • Influenciar a decisão de compra;
  • Transformar o cliente em um embaixador da marca.

Para quê serve o Marketing de Conteúdo?

O principal propósito do Marketing de Conteúdo é engajar e crescer a rede de clientes, o que gira em torno de:

  • Aumentar a visibilidade da marca e posicioná-la como uma referência em sua área;
  • Fortalecer a autoridade;
  • Educar o mercado;
  • Estimular a interação com os consumidores;
  • Impulsionar a geração de leads;
  • Reduzir os custos de aquisição de clientes (CAC);
  • Garantir mais credibilidade aos produtos/serviços;
  • Gerar mais vendas;
  • Aumentar o tráfego no site;
  • Ganhar confiança do público;
  • Estimular o engajamento;
  • Melhorar a experiência pós-venda.

O que diferencia o Marketing de Conteúdo de outras estratégias de marketing digital é que nele não é feita a promoção direta da marca, produto ou serviço, isso porque ele está focado em atrair potenciais clientes por meio da apresentação de soluções para seus problemas. Ele é tão estratégico que faz com que o usuário avance pelo funil de vendas mesmo sem se dar conta.

Marketing de Conteúdo e Inbound Marketing: como se conectam?

É bastante comum as pessoas pensarem que o Inbound Marketing e o Marketing de Conteúdo são a mesma coisa, e muito dessa confusão ocorre porque o Inbound Marketing usa o Marketing de Conteúdo como uma das suas principais ferramentas. Porém, existe uma pequena e sutil diferença entre essas duas formas de fazer marketing digital.

No Marketing de Conteúdo, o material é feito para educar, informar e entreter um futuro cliente. A ideia consiste em informar as pessoas para fazer com que futuramente elas não só respeitem a marca e a tenham como referência, mas também se tornem consumidores.

No Inbound Marketing (também conhecido como Marketing de Atração), a ideia é, em vez de a empresa ir atrás do cliente, fazer com que ele voluntariamente encontre-a por meio de mecanismos de busca, sites de referência, redes sociais, etc. Ou seja, ele busca captar o interesse das pessoas de forma não invasiva ou interruptiva.

Como planejar o Marketing de Conteúdo?

Abaixo estão 6 passos para fazer o planejado adequado do Marketing de Conteúdo:

1. Definir metas e objetivos

Começar traçando as metas e objetivos da estratégia de Marketing de Conteúdo é o que norteará os passos restantes do processo. Afinal, fica mais fácil planejar algo quando se sabe primeiro o que quer alcançar.

2. Elaborar a persona do negócio

Antes de começar a criar conteúdo, é preciso pensar para quem ele será feito. E não, não é apenas sobre o público-alvo da empresa.

A persona é a representação do cliente ideal. Apesar de ser uma personagem fictícia, para defini-la é necessário fazer pesquisas com consumidores reais, para identificar suas principais necessidades.

3. Escolher o formato do conteúdo

O Marketing de Conteúdo oferece uma infinidade de formatos que podem ser trabalhados, sendo que os exemplos mais comuns são:

  • Blog posts;
  • Newsletters;
  • E-books e Whitepapers;
  • Vídeos;
  • Podcasts;
  • Postagens em redes sociais;
  • Infográficos;
  • Kits e materiais gratuitos.

4. Escolher as ferramentas

Desde que seja algo possível para o negócio, é interessante estudar a possibilidade de trabalhar com ferramentas de CMS, automatização de marketing, SEO e de gestão de redes sociais na hora de fazer o Marketing de Conteúdo.

Algumas opções:

  • WordPress (para criação de sites e blogs);
  • RD Station (para automação e e-mail marketing);
  • Ubersuggest (SEO e ideias de conteúdo);
  • mLabs (gestão de redes sociais).

5. Fazer um calendário de publicações

Mais importante do que ter várias postagens por dia (que, em alguns casos, pode ser mais danoso do que benéfico), é ter um ritmo de publicações que fique evidente para a audiência da empresa. Como postar sempre em determinados dias da semana e horários.

Para essa corrente não se quebrar, o recomendado é fazer um calendário de publicações e separar temas com antecedência, para que a equipe de conteúdo consiga estar sempre um passo à frente e, assim, evitar atrasos e problemas com as publicações.

6. Determinar os KPIs e mensurar os resultados

Os KPIs, indicadores-chave de perfomance, são métricas que servem para analisar o desempenho das ações de Marketing de Conteúdo, separando as efetivas das que não estão dando certo e ajudando o time a entender quais mudanças podem ser feitas e onde devem ser realizadas.

Alguns exemplos são:

  • Número de acessos ao site;
  • Taxa de rejeição;
  • Taxa de conversão;
  • Número de visualizações, curtidas e compartilhamentos;
  • Número de downloads;
  • Geração de leads;
  • Número de seguidores e inscritos;
  • Tempo na página.

Execução da estratégia de Marketing de Conteúdo

Para ter sucesso com o Marketing de Conteúdo, é fundamental não perder de vista o que foi definido na etapa de planejamento e manter a frequência de geração e distribuição de conteúdo.

Criar material de qualidade não é uma tarefa fácil e exige investimento de tempo, dedicação e trabalho. Mas, seguindo algumas recomendações, esse processo pode se tornar muito menos trabalhoso.

Alguns dos fatores que devem ser levados em consideração são:

– Bons títulos

De nada adianta criar um excelente conteúdo, que responde exatamente a dúvida do cliente, e o coloca a um passo da tomada de decisão, se ele não é encontrado.

Ao falar em como fazer Marketing de Conteúdo, sobretudo quando a ideia é aumentar o engajamento da empresa, o click é uma ação muito valiosa. Para isso, é preciso trabalhar com bons títulos, para que o texto não seja apenas acessado, mas que caia nas mãos da pessoa certa, no melhor momento possível.

– Escolha de palavras-chave

Palavras-chave são termos ou frases que as pessoas utilizam ao realizar uma busca na internet. Elas são a principal peça na hora de fazer SEO (Search Engine Optimization), a otimização do conteúdo para aparecer bem ranqueado nos mecanismos de busca.

A ideia é descobrir palavras-chave relevantes para o negócio e investir a produção nessa temática.

– Tamanho e formato

O tamanho e formato de um conteúdo devem variar de site para site. Afinal, o mais importante é entregar valor para o leitor. Mas existem algumas dicas que podem ajudar a orientar a produção, como evitar textos desnecessariamente longos e complicados ou curtos demais e vazios de informação.

Um bom tamanho para começar é 500 palavras, suficiente para responder às dúvidas da persona e longo o bastante para ser beneficiado pelo Google, que tende a favorecer textos mais completos.

Além disso, é importante variar no formato para manter a audiência engajada, como infográficos e podcasts, e experimentar novos formatos para ver o que tem maior aderência com a persona da marca.

– Escaneabilidade

Trabalhar a escaneabilidade é formatar o texto para que ele fique atrativo ao olhar. Afinal, antes de ler qualquer coisa, todas as pessoas “passam o olho” por ele para ver do que se trata e se vale a pena continuar lendo. Ou seja, elas escaneiam o texto.

Intertítulos, imagens, listas e negritos são ótimos para aumentar a escaneabilidade de um conteúdo por fugirem do padrão do texto corrido. Como são diferentes, esses recursos chamam a atenção do olhar e informam que aqueles pontos são importantes e precisam ser lidos.

– Revisão

Um texto cheio de erros de ortografia pode acabar com toda a autoridade que a empresa lutou tanto para construir. Por isso, é fundamental revisar o conteúdo todo.

– Conteúdos evergreen

É chamado de “conteúdo evergreen” o tipo de material que, ao contrário de uma notícia de jornal, não é perecível. Ele poderá ajudar os visitantes agora, em seis meses e provavelmente em um ano.

Portanto, são ótimas opções de conteúdos para manter o número de pessoas interessadas sempre crescendo.

Dicas para um Marketing de Conteúdo eficaz

Abaixo estão 6 dicas para a empresa se diferenciar no mercado e realmente oferecer conteúdos significativos e de valor para a sua audiência:

1. Quantidade x Qualidade

Nunca colocar a quantidade acima da qualidade do conteúdo. É melhor fazer conteúdos menores ou mais espaçados durante a semana, do que fazer qualquer coisa somente para postar várias vezes ao dia.

2. Focar nos clientes e não no produto

O Marketing de Conteúdo eficaz começa a partir da pergunta sobre o que o cliente precisa saber, não o que a empresa quer dizer. Portanto, o conteúdo deve informar ou influenciar, mas não anunciar ou vender.

3. Prestar atenção ao público-alvo

O mais importante não é estar em todos os lugares, mas estar onde os clientes da empresa estão. Antes de escolher quais as redes sociais que irá trabalhar, é essencial fazer uma pesquisa para determinar a presença ou não do público que se quer atingir na rede social escolhida.

4. Considerar as diferenças de cada ambiente

Querer aproveitar o mesmo conteúdo para distribuir em vários ambientes diferentes pode parecer tentador, mas é pouco eficiente.

Blogs, sites e cada rede social possuem estilos próprios e que exigem formatos próprios também. Por isso, é importante verificar como as pessoas se comunicam em cada um desses ambientes e tentar adequar o conteúdo ao máximo.

5. Incentivar as interações nas redes sociais

As redes sociais são excelentes para gerar engajamento e interação entre marca e público. Por isso, é fundamental ficar de olho em comentários, mensagens diretas e qualquer manifestação da audiência, respondendo sempre que possível.

Além de ajudar no relacionamento com clientes e potenciais clientes, boas ideias de conteúdo podem sair dessas interações.

6. Acompanhar a concorrência

É sempre bom acompanhar o que a concorrência está fazendo. Não para copiar, mas para se inspirar e criar novas propostas, melhoradas e mais inspiradoras.

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